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de Blob



Gênero: Plataforma 3D
Produtora: Blue Tongue
Distribuidora: THQ
Lançamento: 22/09/2008
Nota: 9,2



A Rê Viu
O Wii é de longe o console que mais permite o uso da criatividade por parte dos produtores de games, prova disso são os vários jogos já lançados que têm justamente isso como o maior destaque, como o supimpa
Wario Ware: Smooth Moves, o divertido Boom Blox e a mais nova sacada: de Blob.


"Ah, moleque!"

Nesse, a parada é a seguinte: há umas craturinhas que vivem numa cidade chamada Chroma, que é toda colorida, assim como os seus habitantes. Certo dia aparece uma corporação chamada INKT, que suga toda a cor da cidade e monta uma ditadura na parada para que tudo fique do jeito que eles querem: preto e branco.


Mas não é só um filme das antigas?

Aí entra o personagem que você controla, o Blob, um rebelde que quer trazer as cores de volta a Chroma.


"Pô, rapá, tu tá amarelando pro nosso lado!"

O clima do game lembra um pouco o da série Katamari, algo meio non-sense, feliz e divertido. Controlando Blob, que originalmente é branco, você deve quebrar tubos de tinta, fazendo com que ele as absorva e fique da cor correspondente ou fazendo uso da mistura da cores primárias para gerar as secundárias, pois só há tubos azuis, amarelos e vermelhos.


O jogo é bom, mas é embaçado pra legendar as fotos...

Se você encostar em água, a cor é perdida, e se encostar num líquido preto (uma espécie de piche), você fica preto e tem que encontrar água rapidamente, para não morrer, ficar branco novamente e, aí sim, procurar algum tubo de tinta.


Efeito blur só no rastro

Com isso, cada prédio, casa, árvore, banco, lata, barco, poste ou qualquer coisa que você encoste, vai ficar na cor que você está e, vira-e-mexe, entram algumas cenas em CG muito bacanudas e engraçadas.


O prédio está de chico!

O objetivo do jogo é basicamente pintar bairro por bairro dentro de um limite de tempo, mas conforme você vai colorindo a cidade, vários itens vão sendo pegos e liberados, tais como desafios secundários, e com isso o tempo vai aumentando.


Blob curintiano-gay-arroxeado

Uma partidinha de de Blob pode passar de uma hora num mesmo bairro fácil fácil, mas não por ser chato ou repetitivo, e sim porquê você vai querer arrumar cada vez mais desafios para cumprir, pois se você simplesmente ir colorindo tudo para terminar a fase, menos de vinte minutos bastam.


Um prédio de cada cor fica uma coisa meio feliz demais...

A parada não é tão solta assim, há a polícia da INKT, que pode tirar a sua cor e, conforme se avança, novos métodos de policiamento vão aparecendo, exigindo cada vez mais empenho para não ser pego e se livrar deles.


Arma de peido contra Blob

Os gráficos são simples, mas dentro da proposta do game. É simplesmente animal ver a evolução da cidade conforme você a vai colorindo: olhar de um ponto alto no início e depois voltar lá e ver tudo colorido.


Aoba!

O som segue a linha cômica, com diálogos falados no idioma da cidade e legendados para inglês, espanhol ou francês.

Os controles são bem simples. Às vezes se perde um pouco de precisão pelo fato de o pulo ser executado com um movimento do wiimote, mas nada que comprometa.



Ih, vai pegar por trás!

Enfim, de Blob é um jogo que esbanja criatividade e diversão. É fácil perder horas jogando e achar que se passaram apenas alguns minutos. Um dos jogos mais divertidos do ano e merece ser jogado por todos.

Prós e Contras
- Criatividade acima de tudo
- Divertido bagarai
- Controles fáceis


Vídeo