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Gênero: Tiro
Produtora: Cavia
Distribuidora: Capcom
Lançamento: 13/11/2007
Nota: 7,1



A Rê Viu
Em se tratando de Resident Evil, uma coisa é batata: se o título do jogo for seguido de um número, pode ir na fé que a parada é do caralho e você não vai se arrepender nem um pouco de ter investido a grana que investiu.


Esse zumbi era mulher, tá puxando o cabelo do cara, pô!

Já se o título for seguido de um subtítulo, pode ficar com o pé atrás porquê o negócio só foi bom com o Code Veronica.


"Sou fã de Matrix mesmo, por quê, algum problema, mané?"

Com Resident Evil: The Umbrella Chronicles não é nada diferente. Aqui a fórmula é a mesma de RE: Dead Aim, joguinho bem mezza-boca lançado no meio de 2003 para o PlayStation 2, ou seja, atire, atire, atire, atire e não morra... não há mais nada com que se preocupar.


No além: "Cacete, não devia ter provocado o cara"

O game traz um dos melhores gráficos do Nintendo Wii e o seu controle acaba sendo um ponto favorável na compra do game pois não é necessário ficar comprando pistolinha pra jogar a parada direito, porém, o posicionamento do controle apontado para a TV cança um pouco o punho, e os mais sensíveis podem até desmunhecar enquanto jogam.


"Doutor, meu dente do ciso tá doendo, ó..."

A história do game é bem interessante e cheia de referências aos jogos antigos da série, aliás, a melhor parte do game é justamente isso, as referências; o reencontrar locais e personagens já vistos em outras situações, porém por uma nova ótica, dá um clima nostálgico e bem porreta ao game.


"Do you want? Do you want action?" by The Sweet

O visual da mansão do primeiro game é surpreendente, mas em alguns momentos as texturas poderiam ser melhor trabalhadas, mas nada que comprometa.


"Vendo mansão, ótima localização, criados já contratados. Documentos OK"

Com as balas voando, o jogo se torna cansativo, pois a maioria dos inimigos necessitam de uma caralhada de tiros para morrerem, e a famosa escassez de balas da série se repete neste game, sendo algo meio desconexo um shooter em que se deve economizar balas.


"Minha cutis é branca porquê eu quero, seu sem graça!"

O tempo todo o personagem se move sozinho, sobrando ao jogador apenas a possibilidade de olhar um pouco para cima, para baixo ou para os lados, mas coisa de centímetros, às vezes o suficiente para achar itens escondidos.


Pé grande invade Racoon City?

Há momentos em que se deve apertar botões específicos para o personagem se esquivar ou atacar em cenas pré-animadas, tal como em Resident Evil 4. Aliás, isso já virou carne de vaca entre os games de ação.


Um policial, um de couro e outro de xadrez... é o Village People!

Enfim, Resident Evil: The Umbrella Chronicles é um joguinho até que aceitável, mas que passa longe de ser obrigatório, a não ser que você seja fã de carteirinha da série, pois ele poderia ser muito melhor do que acabou sendo.

Prós e Contras
- Gráficos
- Referências aos antigos jogos da série

- Repetitivo demais, enche o saco
- Trilha sonora meio atravessada


Vídeo