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Gênero: Ação
Produtora: PlatinumGames
Distribuidora: Sega
Lançamento: 10/03/2009
Nota: 7,8


Revision
"Um jogo pra macho num videogame de criança", é o que muitos (Shinkoheo's included) falam de MadWorld, um jogo com visual único no mundo dos games e violência não tão única, mas bem porreta.



Como diria o Shinkoheo, esse aí foi empalado pelo cu!

Pra começar, são apenas quatro cores na tela: preto, branco (que formam os cenários e personagens), vermelho (do sangue) e amarelo (das instruções de controles e menus), num visual bem Sin City, só que nem um pouco confuso, diferente das HQs do Frank Miller.


A cor amarela também faz a sonoplastia visual, a lá Batman anos 60

Você joga na pele de Jack, um bombadão estilo Gears of War, que ao invés de ter uma motosserra acoplada na arma, a tem acoplada no braço mesmo, no melhor estilo Ash, de "Evil Dead", e a parada ocorre numa espécie de reality show, padrão "O Sobrevivente" (aquele filmeco com o Scwarzenegger, lembra?).


Impressão minha ou isso aí é uma cópia do Eddie do Iron Maiden?

No fim das contas, MadWorld é um catadão de vários filmes e jogos que juntos acabaram por dar uma boa identidade ao game.


Ah, não é impressão não, é uma cópia sim!

Com a parada rolando, você basicamente mata os inimigos que aparecem, ganha alguns bonus de acordo com a maneira que os aniquilam (e as possibilidades, acredite, são várias), enfrente um mestre e, tchan, próxima fase. Esse procedimento dura cerca de cinco horas, fazendo com que o game, apesar de repetitivo e linear, nem chegue a enjoar, de tão rápido que acaba.


Um hadouken hardcore!

Os controles são simples e objetivos e com certeza funcionam melhor do que funcionariam se o game fosse lançado nos consoles de controles tradicionais, pois o sistema de movimentos é utilizado apenas em situações bem específicas, como para utilizar a motosserra, bastões, pedaços de ferro, para atirar inimigos em certas "armadilhas" ou resolver puzzles específicos de cada mestre.


"Tenha uma ideia pra eu iluminar esse poste com a lâmpada da sua cabeça!"

O que poderia ser recheado de heavy metal ou qualquer pauleira genérica é forrado de raps, que até criam um clima legal no game, mas enjoam rápido. De resto os efeitos sonoros são bem convicentes e até divertidos.


Uma turbina de avião estrategicamente posicionada

Apesar dos defeitos, MadWorld é um bom jogo que até merece ser comprado, já que hoje o preço deu uma caída e é algo bom pra desestressar de vez em quando.

Prós e Contras
- Visual PB animal e sem ser confuso
- Violento pra caceta!
- Várias maneiras de se matar um oponente
- Combates bem variados

- Câmera meio enroscada
- Linear e repetitivo
- Morreu, volta pro começo da fase
- Cinco horas e já acabou

Vídeo




Gênero: Esporte
Produtora: Ubisoft
Distribuidora: Ubisoft
Lançamento: 16/11/2008
Nota: 8,9




Revision
Diferente do que aconteceu no Playstation 3 e no Xbox 360, no Nintendo Wii, Shaun White Snowboarding: Road Trip não é só mais um bom jogo de snowboard (1x), tipo SSX On Tour, do PS2, e sim um jogo de snowboard (2x) com um puta controle porreta!



Quem pular do slide e cair na hélice do helicótero ganha bônus!

Tudo bem, se você não tiver uma Wii Balance Board, ele será só mais um jogo de snowboard (3x), mas mesmo assim, mais interessante do que a versão high-definition.


Esse é o pulo estala-coluna!

Sem falar dos controles, o que torna o SWSRT do Wii mais interessante que o das outras plataformas é o modo com que o game percorre o seu modo carreira, com um jeito mais despojado e descontraído.


"Houston, we have a problem!"

Seus gráficos são no clássico estilo desenhão, dando um visual bem legal, ao invés do já manjado realista, que todos os outros jogos de snowboard (4x) trazem, e a trilha sonora é bem variada, com sons desde Audioslave até Bob Dylan, e os efeitos sonoros também são muito competentes, trazendo o clima necessário para se ter uma sensação de velocidade bacana.


Tá, isso é uma arte conceitual, confesso...

Um detalhe legal do game é que você não escolhe somente o personagem que será controlado, mas também o câmera, que soma suas habilidades com o principal. A parada começa com apenas dois snowboarders e, conforme se passa dos eventos, se conhece mais gente e a galera vai aumentando, melhorando as habilidades dos iniciais e trazendo outras com os novos.


Impressão minha ou tem um retardado indo pro lado errado?

O jogo já seria bem bacanudo por isso só, mas com a opção de se utilizar a Wii Balance Board a coisa fica simplesmente do acraio!


Taí o dono do jogo que quase quebrou a coluna num half pipe esse ano aê

Com ela você utiliza o wiimote apenas para ativar o especial (que dá mais velocidade e saltos mais longos) e escolher com qual mão (ou ambas) você quer que o personagem segure a prancha durante a manobra, o resto (virar, frear, acelerar, saltar, girar e tudo o mais), se faz na balança.


Mas não tinha que ter os câmeras juntos aí?

Colocou o peso na perna da frente, o personagem se inclina pra frente e ganha velocidade, jogou o peso para um dos lados, ele vira para lá, quer saltar? Dobre os joelhos e dê impulso (sem saltar na balança, pois se isso ocorrer o jogo te avisa para que você não a quebre), quer girar no ar? Jogue o peso do corpo para um dos lados. Quer dar um mortal? Jogue o peso para frente ou para trás. Simples assim, e olha que depois de umas descidas o suor já começará a escorrer.


Aposto que essa tela é no Japão!

Shaun White Snowboarding: Road Trip é um dos jogos que fazem valer a pena ter uma Wii Balance Board, pena que ela ainda só seja vendida com o Wii Fit... se bem que se não viesse com ele não seria lá muito mais barato.

Prós e Contras
- Controle animal
- Um dos melhores jogos de snowboard (5x)
- Faz valer a pena ter um Wii Fit

- O modo carreira poderia ser mais longo

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Gênero: Puzzle / Porraloquice
Produtora: Ubisoft Montpellier / Paris
Distribuidora: Ubisoft
Lançamento: 18/11/2008
Nota: 9,2


Revision
Taí um dos maiores motivos para se ter um Nintendo Wii. Não é pelo jogo em si, mas pela categoria a qual ele se enquadra, categoria essa que é praticamente exclusividade do console da Nintendo, que é casual non-sense.



Ó, seu Silvio Santos faz sucesso até nos Estados Unirdo!

RRR utiliza o protagonista, Rayman, aquele carinha sem braços nem pernas, com mãos e pés flutuantes, apenas para contar uma historinha que mostra a merda que os malditos coelhos fizeram para o jogo existir.


"Yo no lo conosco señor"

A parada é a seguinte: por um motivo que só quem jogar vai saber, os coelhos vão parar dentro da televisão de Rayman e começam a fazer a programação de todos os canais, com programas de culinária, música, esportes, dança, filmes trash, canal do macho e tudo o mais, e cada um desses canais é um tema para os minigames.


Taí um recurso que as TVs de hoje não têm mais: PiP!

O canal de filmes trash traz coisas pra se fazer durante as filmagens das películas, como acertar frangos intrusos, derrubar o cenário com fogo e tals. Durante isso tudo se vê os cabos das câmeras, microfones, refletores, explosões elétricas e várias outras mancadas de diretores inexperientes.


Tem gente que deve estar fazendo esso for real com a Wii Balance Board

No canal musical você toca algumas músicas em versões coelhísticas, com um repertório bem variado que tem até Queen, tal como o de dança, com Wham!, o qual te obriga a fazer movimentos clássicos de dança, tipo os passos de "Os Embalos de Sábado À Noite". E se você usar a Wii Balance Board a parada fica mais fiel ainda.


Certeza que nas lutas do WWE tem mais pataquadas do que nessas!

Todos os minigames podem ser controlados pelos controles, a balança é uma opção que deixa a maioria dos desafios mais fáceis e divertidos, mas por outro lado, deixa alguns mais difíceis e complexos, sendo melhor utilizar o controles mesmo.


Grade de programação. O último da direita é o melhor!

O mais incrível de se utilizar a balança é a maneira criativa com que ela foi inserida no game, como descer uma geleira num estilo de esqui-bunda, controlando um alce deslizando de cabeça para baixo. E chega a ser impressionante a precisão da balança, sendo por várias vezes bem mais cômoda do que o wiimote ou o controle tradicional por alavanca.


Esqui-bunda-de-alce

Rayman Raving Rabbits é obrigatório para os donos de um Wii, pois traz diversão para todo mundo, com modo história com desafios fáceis e complexos, todos bem balanceados e divertidos que valem o investimento. E se você tiver a Wii Balance Board, já era pra estar com o jogo na mão, rapá!

Prós e Contras
- Divertidaço
- Qualquer um pode jogar
- Criatividade ao extremo
- Ponto negativo?

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