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Gênero: Ação / Aventura / Plataforma / Primeira Pessoa
Produtora:
Retro Studios
Distribuidora:
Nintendo
Lançamento: 27/08/2007
Nota: 9,7



A Rê Viu
Quando um console é lançado, sempre há um game que acaba sendo a promessa de revelar a verdadeira capacidade da máquina, no caso do Wii, esse game era Metroid Prime 3: Corruption, e, junto a isso, ele era de longe o mais aguardado mesmo antes do anúncio oficial de sua produção.



Ela está irradiante hoje

Geralmente, muita expectativa não é bom negócio, pois de tanto esperar, a gente acaba se decepcionando na hora do vamovê, mesmo que o jogo, filme, disco ou até mulher em questão sejam bons, mas com Metroid 3 isso é diferente, o jogo é tão foda que cobre todas as expectativas e ainda deixa transbordar mais um pouco.


Por quê o povo com super-poderes sempre têm essas poses?

Quando a tela inicial do game surge na tela, há uma certa decepção, pois o som é um tanto quanto baixo (o que pode ser facilmente consertado aumentando o seu som) e a música que toca é em midi. Caraleo!! A Nintendo é foda, faz tão bonito em certos quesitos e fode na música... fez isso com
Zelda: Twilight Princess e repetiu a putada com Metroid 3.


"Ó o biçu!! Mata!! Mata!!"

Iniciado o jogo em si, tu já estranha os botões, pois ao contrário da lógica, o B pula e o A atira, mas há a opção de troca dos botões. Feito isso, tudo flui perfeitamente bem. É preciso alguns minutos para se acostumar com os controles, afinal, a parada é novidade, e o game tem um início lento, justamente para o jogador se adequar à sua atmosfera e jogabilidade. Depois que a nave gigante que você está (Aurora) é invadida por piratas espaciais, tu tenta combate-los e acaba se fodendo um pouco.


"Vai exprodí!"

Pra quem não sabe, você controla Samus Aran, uma mina que parece ter sido tirada do mundo de Zelda, mas não vai pensando que você vai ver bundinha redonda e cinturinha fininha não, Samus usa uma armadura laranja estilo Robocop, que depois acaba mudando de cor, não vou dizer o motivo pra não estragar a história. Alíás, a revelação de que o "robozinho" de Metroid era uma mulher foi uma bomba na época em que ele ainda era um jogo 2D.


Delicatèsse

A bordo de sua nave laranja (você controla mulher, lembra? É claro que a nave tinha que combinar), você é guiado por inteligência artificial a alguns planetas e galáxias para combater os tais piratas e dar um jeito num material chamado phazon, um tipo de energia que dá super-poderes a criaturas, máquinas e tals.


Laranja Lamborghini

Samus é capaz de scannear elementos e receber informações sobre eles, recurso muito importante para passar por certos puzzles ou até mestres. Da mesma forma, você pode dar comandos à sua nave e, futuramente, usar uma espécia de visão raio-x. Essas são praticamente as únicas coisas que te fazem usar botões no game.


C:\Scan C:

Para a ação e interatividade com o cenário, você no máximo aperta ou segura o botão A, de resto, é tudo apontando o wiimote e atirando para ativar portas, passagens e tals, ou utilizando um gancho através do nunchuck.


Tem até tirolesa na bagaça, rapá!

Para andar, atirar e pular, a sensibilidade do controle é ótima. Há quem prefira o modo advanced, onde a movimentação de giro fica mais sensível, o que dificulta um pouco para mirar parado, mas como o melhor esquema para se esquivar dos tiros dos oponentes é o movimento lateral, a configuração standard é a mais recomendada, só é preciso um pouco de prática.


Ih, o homi tá bravo!!

Há também a possibilidade de Samus se transformar numa bola, necessário para certas passagens, puzzles ou até ataques específicos, e rapidamente Samus vai adquirindo novas habilidades, incluindo o hyper-mode, necessário em alguns momentos, mas que pode te fuder se você não tiver as manhas para controlá-lo, tendo inclusive inimigos que lançam bombas que te deixam nele até que você tome seu controle, caso contrário, seu sistema é corrompido (sacou o corruption? Ahn? Ahn?).


Quem falou que mulher não tem bola?

A dificuldade está num nível ótimo, é desafiador, com alguns pontos encalháveis (principalmente para quem nunca jogou a era 3D da série) e inimigos bem variados que requerem diferentes tipos ou estratégias de ataques muito fiéis à série original. Aliás, conforme você vai matando inimigos, scanneando itens, coisa e tal, são acumulados alguns orbs, utilizados como moeda para a aquisição de extras.


"Agora tu tá hyper-fodido"

Os gráficos estão bons bagaraio, faz os sonystas que vestem máscara de maníacos por alta resolução e que tanto criticam o Wii calarem a boca. Os cenários são ótimos, com boas texturas e tals, as explosões são bem convincentes e há pouquíssimos slowdowns. A palavra loading nunca é vista em tela, tudo bem que há portas que demoram um pouco demais para abrirem justamente por este motivo, mas de resto, o jogo flui que é uma beleza.


Não, não é um repita a seqüência tipo Genius

O som é bom, os efeitos sonoros são muito bons, só as músicas em midi, como dito lá em cima, que deixam a desejar. Tudo bem que o responsável por elas é Kenji Yamamoto, o mesmo de sempre na série, trazendo referências e tals, mas às vezes ela até lembra filmes de ação dos anos 80... poderia ser orquestrado.


Senta que lá vem estória

No geral a Retro Studios primou nos detalhes do game, desde o visor de Samus refletindo os seus olhos até a mobilidade de sua visão, limitada pelo capacete de sua armadura e tals. Resumindo, Metroid Prime 3: Corruption é um puta jogo com um puta visual e uma puta jogabilidade. Três putas para definir um game é sinal que ele é realmente foda e, conseqüentemente o melhor jogo do Wii até o momento, então tá esperando o que pra comprar, rapá?

Prós e Contras
- Jogabilidade fodáxima
- Ótimos gráficos, nem parece "low resolution"
- Puzzles muito bem bolados
- Chefes fodões
- Longo prazo de validade

- O controle acaba facilitando demais alguns desafios
- Trilha sonora em midi


Vídeo



Gênero: Futebol / Esporte
Produtora:
Next Level Games
Distribuidora:
Nintendo
Lançamento: 30/07/2007
Nota: 6,4


A Rê Viu
Faz tempo que a Nintendo vem lançando uma caralhada de diferentes estilos de jogos com o bigodudo Mario e seus amigos, inimigos, indefinidos e seus respectivos mundos como personagens principais. Mario Strikers foi um dos que deu certo.



Não sei por quê, lembrei do Chalie Brown

Porém, Mario Strikers Charged é mais um daqueles jogos que foram desenvolvidos para Game Cube e empurrados para Wii com aquela pequena diferençazinha do apriveitamento dos controles anti-sedentarismo do Wii, porém, no futebol do bigode, nem isso foi modificado.


Seria Luigi um Boina Verde?

Com Mario Strikers Charged, joga-se um game de Cubo do início ao fim. Todos os comandos são dados através de botões apertados, a não ser nos menus, ou seja, grandesmerda.


"Joga logo essa maçã!"

O game até tem um apelo interessante, mas não deixa de ser um replay de suas versões anteriores com alguns ajustezinhos e pequenas novidades.

Resumindo, é um game de futebol jogado com cinco jogadores de cada lado (contando com o goleiro), sem laterais ou linha de fundo, que se pode usar super-poderes ou trapaças, onde a única regra é: balançou a rede, é gol.



Têm certos elemtentos tradicionais que fazem valer alguma coisa

Os gráficos são bonitos, redondos, com algumas texturas até inesperadas para um título de futebol, torcida bem feita e efeitos legais. O som é coerente, com efeitos às vezes mais engraçados do que os atos que os acompanham.


Bigodudo com cara de "fudeu"

Nunca jogou e nunca viu nem de fundo no "Fala, mas Joga" da Play TV? (Só ficou olhando pra Luiza, né? sei), é o seguinte: imagine uma mistura de um game de futebol tradicional com menos jogadores e campos cercados por paredes, com Mario Kart e todas aquelas cascas de bananas no chão, cascos de tartaruga pra lá e pra cá e tals, acrescente personagens ficando gigantes e tendo super-chutes, pronto... este é Mario Strikers.


Tem goleiro que entra em curto-circuito mesmo sem magia nenhuma

Em sua versão Charged, o game traz mais opções de times e personagens e alguns poderes inéditos, mas que logo acabam sendo repetitivos e se pegando rápido as manhas de como usá-los ou pará-los, o que deixa extremamente chato o jogo contra o computador, pios fazer gol na raça é difícil, e usar os poderes chega a ser idiota de fácil, então, resta o multiplayer, que, com jogadores com o mínimo de experiência, já conseguem deixar a disputa um pouco mais interessante.


"Para o alto e avante!"

De resto... não vale a pena, é melhor esperar por Fifa Soccer 08 ou Pro Evolutuion Soccer 2008, que são fiéis ao esporte e trazem boas disputas tanto no multi quando no single player. Ah, ainda você quer um futebol sem regras? Se você tem um PS2, procure Red Card, que logo logo terá seu review aqui no 4G.

Prós e Contras
- Gráficos redondinhos
- Aproveitável para multiplayers

- Enjoa rápido
- Controle tradicional demais (nem parece jogo de Wii)
- Pelejas não muito disputadas
- Fácil


Vídeo