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Gênero: Aventura / RPG
Produtora:
Nintendo
Distribuidora:
Nintendo
Lançamento: 19/11/2006
Nota: 8,7




A Rê Viu
Tem jogo que já nasce crássico, e, definitivamente, The Legend of Zelda: Twilight Princess é um desses.


Z

O lançamento simultâneo com o Nintendo Wii lhe rendeu esse status antes mesmo de chegar às prateleiras. Jogo que originalmente foi projetado e desenvolvido para Game Cube, teve algumas pequenas adaptações (todas apenas nos controles) para chegar ao Wii.


"Aquele menino, Link, é tão calado..."

Já que muitos dizem por aí que o Wii é um Cube disfarçado (muito disso por culpa desse Zelda), nada mais óbvio do que lançar o mesmo jogo para os dois, mas isso não é algo ruim, muito pelo contrário.

Zelda é uma lenda, e nada é mais marketeiro do que lançar um console revolucionário com um game lendário, principalmente quando a gente fala na Nintendo, empresa que não tinha nada pans mãos para o lançamento do console.



Cadê o Arthur?

No começo a parada é meio lenta, mas com certa de meia hora de jogo a coisa engrena e o jogador mergulha no mar de criatividade dos quebra-cabeças que o game oferece com ambientes muito bem elaborados e climas específicos para cada "mundo".

Salvar o jogo é uma tarefa que leva entre quarenta e cinqüenta horas para um jogador comum, ou seja, é coisa pra cacete.



Opa!! Vamatá passarino!!

O som é a parte mais fraca, até meio difícil de classificar. Não há nada orquestrado, como a Nintendo prometeu e alguns falam até hoje, é tudo midi, um midi que até combina com a atmosfera do jogo, mas, porra, essa merda não evolui não?


Opa!! Vamatá peixinho!!

No geral, a ambientalização recriada pelo áudio é mediana. Os efeitos sonoros de floresta, cachoeira, explosões e tals são competentes, mas nada de muito impacto, gerando um apelo bem light, como sempre foi. Se bem que já é de se esperar que os produtores não vão socar num Zelda cenas impactantes.


Literalmente formado por pixels

Um detalhe chato são os diálogos não falados. Ok, todo mundo sabe que Link não fala, mas perder tempo lendo diálogos em caixas de texto é foda, e olha que isso é uma cagada muito propositalmente feita em RPGs.


"Vejam meus poderes de levitação de objetos!"

Os não adeptos da série vão conseguir jogar numa boa, talvez não tendo paciência para algumas partes enroscáveis (como pegar um maldito peixe vermelho lá pra casa das vinte e cinco ou trinta horas), mas nada que uma perguntinha pra um macaco velho não resolva.


"Você sabe onde está o filho da égua aqui?"

Os controles são bem fáceis e intuitivos, sempre com explicações super-detalhadas sobre todos os ataques e tals, sempre sendo necessário executar o movimento em questão para voltar ao jogo, ou seja, ou tu aprende na marra ou não joga, algo importante para os mais apressados que pulam as explicações dos jogos e depois reclamam que os controles são difíceis, nesse não tem desculpa.


"A minha espada é maior que a sua"

Já uma diferença não tão grande, mas muito interessante, é a quantidade de mecânicas para os quebra-cabeças, sempre muito inteligentes, daqueles que, enquanto você passa por elas, pensa "caralho, como o cara foi capaz de pensar nisso?".


Chuva de prata, coisa chique

A quantidade (palavra usada três vezes nos três últimos parágrafos) de personagens e inimigos também impressiona, tal como algumas batalhas com os mestres, muito criativas e dinâmicas (o extremo oposto dos Final Fantasies), e o enredo é ótimo, claro que passa para segundo plano diante da trombalhada de coisas para se fazer e resolver, mas se você parar para pensar só nele, verá que é muito bem desenvolvido e interessante, e até meio sombrio, algo inédito até então na série.


Chimpanzés albinos do sudeste da Mauritânia?

Como já divulgado há tempos, Link passa para o mundo meio que das sombras e, para isso, ele deve se transformar em lobo, o que no início é limitado a alguns momentos e até trabalhoso para voltar à forma humana, depois a transformação é liberada e vira oba-oba.


"Não gostei desse logo aí não!"

Como lobo, Link tem um sexto sentido, que ajuda a encontrar itens e, em alguns momentos, ideitifica caminhos através do cheiro de certas coisas, animais ou pessoas.

Com Link, anda uma tranqueira chamada Midna, que mais enche o saco do que ajuda, mas o pior é que ela é muito útil em alguns momentos. Chato é agüentar o gemido que é emitido quando ela fala.


Pixels voadores!

Jogando Zelda TP, em vários momentos fica claro o comodismo da Nintendo de não fazer um Zelda exclusivo, mas, por outro lado, pra que disperdiçar um título como este sendo que ele tem potencial para abalar no Wii?


Segura peão!

The Legend of Zelda: Twilight Princess é um puta jogo e ponto final. Não gosta da série? Pegue emprestado e tente jogar. Não gostou mesmo assim? Então vai jogar Red Steel!

Prós e Contras
- Ótimos puzzles (quebra-cabeças, para os leigos)
- Direção de arte
- Duração (faz o dinheiro investido valer a pena)
- Pensonagens
- História

- Som

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