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Gênero: Ação
Produtora: Grasshopper
Distribuidora: Ubisoft
Lançamento: 22/01/2008
Nota: 9,1



A Rê Viu
Vira-e-mexe a gente ouve pessoas reclamando que o Wii só tem joguinho bobo, pra criança, velhos e nintendistas, sem contar outras declarações mais radicais dos "istas" concorrentes.



"Vem cá, pega na minha e balança"

No More Heroes é um daqueles jogos que compensa a falta de games com temática adulta no Wii junto com Manhunt 2. Litros de sangue, tema nonsense, gráficos diferenciados e ritmo alucinado são algumas das qualidades deste game que é praticamente uma obra de arte.


Inspirado em Wolverine? Magina!

Quando a gente vai ver quem produziu o negócio, notamos que não poderia ser diferente. O responsável pelo jogo é SUDA51, um japonês xarope e muito competente que tem no seu currículo nada mais, nada menos do que Killer 7 , para PS2.


"Ih, bródi, o ixquema lá miô bunito, agora só na maciota"

Aí muita gente fala: "mas como tem gráficos bons no Wii?". O que caracteriza bons gráficos não é apenas resolução de detalhes, e sim estilo, direção de arte e diferenciais gerais, e No More Heros é perfeito em tudo (menos na resolução, claro), o que torna o game ainda mais interessante. Aliás, se ele tivesse gráficos de Xbox 360 ou PS3, talvez não teria o mesmo impacto.


Cinco coelhos numa caixa d'água só!

A história é algo simples e direto, Travis Touchdown tem como objetivo se tornar o maior assassino de Santa Destoy (a cidade da parada) e, para isso, ele tem que matar os seus superiores dentro da hierarquia da coisa.


É, esse também faz parte do time GTA United

Sangue e violência é o que não falta em No More Heroes, mas ele tem um enredo tão bem amarrado e escrito que as freqüentes (e, muitas, geniais) tiradas de humor e referências a vários nomes da cultura pop equilibram a atmosfera do game deixando-o comparável a Kill Bill vol. 1, onde o humor e o bom roteiro deixam a violência escrachada em segundo plano.


Travis Touchdown diz: "Coqueiro feio"

A principal arma utiilzada é a Beam Katana, uma espécie de sabre-de-luz que corta mais que facas as Ginsu da propaganda e funciona no esquema da Lei de Indução de Faraday, tipo aquelas lanterna que é só chacoalhar que ela funciona, portanto, se a bateria da espada começar a miar, basta chacoalhar o wiimote que ela recarrega.


Coqueiro responde: "Feio é o caralho, filho duma vaca aguada!"

A jogabilidade é simples e consiste em fixar a mira no inimigo (ou não) e descer a porrada apertando botões, quando o inimigo está para ser finalizado, aparece uma seta na tela indicando um movimento que você deve fazer com o wiimote, feito isso, Travis finaliza o cidadão com um golpe que com certeza fazem Tarantino ficar com vontade de comprar toneladas de sangue cenográfico para o seu próximo filme.


Situação fálica? Até parece desenho da Disney!

A ação se divide em dois pontos, uma na cidade de Santa Destroy, onde a coisa corre mais ou menos como um GTA, onde você pode ir pra qualquer lugar e aceitar missões paralelas (curtas, mas muito legais) e as principais, com o intuito de acumular dinheiro.


Segura, gira, empurra e torce!

Também como em GTA, você pode gastá-lo da maneira que bem entender, comprando roupas, armas ou realizando atividades que melhoram as habilidades. Mas o objetivo mesmo é fazer um depósito num caixa eletrônico para, assim, desbloquear as Ranked Missions, e é aí que você começa a exterminar os trutas da pesada, e é aí que a coisa começa a ficar mais linda ainda e você chega no objetivo final da parada.


O homem da cabrita de ouro

No More Heroes é um puta jogo, com sacadas geniais, estilo único e que não haveria como ser tão divertido em outro console, o que o torna simplesmente obrigatório para todo dono de Wii que se preze.

Prós e Contras
- Gráficos diferenciados
- Interface de controle muito boa
- Sangue pra vender de galão
- Xaropice da boa
- Killer 7 with lasers!!

- Apesar dos gráficos diferenciados, poderiam ser melhores

Vídeo