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Red Steel


Gênero: Tiro / Primeira Pessoa / Ação
Produtora: Ubisoft Paris
Distribuidora: Ubisoft
Lançamento: 19/11/2006
Nota: 6,9



A Rê Viu
Antes mesmo do Nintendo Wii ser lançado, nintendistas e até alguns sonystas, esperavam ansiosos por Red Steel, o único título adulto a ter lançamento simultâneo com o console.



Negão com taco da baseball contra uma katana é forçar a amizade

O console foi lançado, o game também. O console cumpriu com as expectativas, o game não.

Pra encher um pouco de lingüiça, vamos à história: Scott Monroe tem sua noiva seqüestrada. Inicialmente, o pai dela, malaco véio da Yakuza te ajuda, mas no decorrer do jogo ele é assassinado (é, falei mesmo!) por uma gangue rival, resta a Scott (ou você, se preferir) sair dando tiros e espadadas pra tudo que é lado a fim de recuperar a noiva japoronga.



A casa do senhor Miyagi?

O game, de modo geral, é bonzinho. Serve para o mundo ter uma idéia da capacidade de interação que os controles do Wii pode proporcionar, aliás, é justamente nos controles que está o principal problema do jogo.


A Las Vegas japonesa

Atirar com o Wiimote é legal? É, pra caralho, ainda mais com o reconhecimento da posição da sua mão. Se você segura o controle de lado, o cara segura a arma de lado também, sem contar a maneira com que o recurso de zoom foi colocado, bastando segurar o botão A e esticar o braço em direção à tela. Não é aqueeele zoom de sniper, aliás, nem faria sentido ser, mas é a parada mais tchananã dos controles, que tem outros lances legais, como movimentar o Nunchuk para frente quando for abrir portas, chacoalhar para recarregar as armas e tals.


"Enjoy beer"... apologia ao álcool? Ponto positivo pro game!!!

O problema maior fica na movimentação. O deslocamento do personagem é um pouco lento, mas até aí, não tem muito a ver com os controles, é questão de programação mesmo, mas para girar a coisa é um pouco complicada, pois é preciso levar a mira até as beiradas da tela, e o movimento de giro é um pouco lento, mesmo utilizando o analógico do Nunchuk para auxiliar e tornar o movimento um pouco mais rápido, ainda é lento. Não que isso chegue a complicar o decorrer do jogo, comprometendo a sua integridade e tals, mas a parada é simplesmente lenta.


"Oooops"

Um lance que a Ubisoft mostrava como O pãns do jogo são as lutas de espada, mas isso acaba sendo um desafio meramente chato. Inicialmente você tem uma katana (leia kataná, pelamordedeus!) na mão direita e outra, porém quebrada, na esquerda, que depois é trocada por uma wakizachi de verdade (uma espada menorzinha), mas nada muda. Com o Wiimote você controla a katana e com o Nunchuk a wakizashi, que serve basicamente para defesa, mas o reconhecimento dos movimentos não é literal, sendo golpes pré-programados. Também é possível esquivar-se dos golpes pelo analógico.


"Tô fora, traveco!"

Essas lutas, mesmo que um pouco limitadas pela inexperiência dos programadores com o os controles, poderiam ter essa situação de chatisse corrigida se tivesse algo lógico e natural: sangue, mas no game todo não se vê uma gota sequer.


Não sei por quê, lembrei de Postal 2

No geral o game decorre como se fosse um jogo de tiro, daqueles tipo Time Crisis da vida, com a diferença de você controlar o deslocamento. Os oponentes são meio robozinhos, que, quando te vêem, se escondem atrás de mesas, bancadas ou colunas e se expõem para atirar de vez em quando, sendo às vezes mais prático e eficiente ir até o cidadão e enfiar umas azeitonas nele de perto mesmo.


Japonês de óculos laranja e cabelo vermelho? Ê coisa bonita!

O multiplayer é basicaço, com tela dividida para até quatro jogadores e sem modo online (um cúmulo para a proposta dessa nova geração de consoles).

Os gráficos são uma mescla de coisas boas e ruins. Os cenários até que são bonitos, com bons efeitos de luz, pó, efeitos de explosão bem porretas e tals, mas os personagens são um tanto quanto toscos.



"Fala pro Al Pacino que o George Clooney não vai pagar nada!"

O som fica na média, com um porém negativo: às vezes você ouve um oponente falando coisas do tipo "eu vou te matar" em alto e bom som, dando a impressão que ele tá no teu cangote e, quando você o encontra, ele tá é lá na puta que pariu... tudo bem, não tão longe, mas não tão perto quanto o som dá a entender.


Imagem tratada para divulgação? Magina!!!

A tudo isso soma-se alguns bugs que ficaram no game claramente pela pressa de lança-lo junto com o console, que, aliás, foi tanta que nem suporte para widescreen foi colocado; mesmo que seu Wii esteja configurado para 16:9, o jogo corre em 4:3. A parada até que diverte um pouco, mas não vale o investimento. É mais negócio pegar emprestado com aquele amigo nintendista que comprou logo de cara.

Prós e Contras
- Controle interessante
- Explosões e tiros estourando coisas
- Lutas chatas
- Sem gore
- Controle lento
- Casamento de imagem e som nos diálogos
- Bugs bagaraio

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Wii Fit

Gênero: Esporte / Ginástica
Produtora: Nintendo
Distribuidora: Nintendo
Lançamento: 01/12/2007 no Japão
Nota: Não Avaliado

A Pri Viu
A Nintendo é foda. É com jogos (se é que pode ser ser chamado assim) como Wii Fit que a gente chega a essa conclusão.



"Criança feliz, feliz a cabeçecar"

Sempre existiram jogos que tinham como proposta "exercitar fisicamente" o jogador, mas nenhum foi lá muito a fundo, talvez o Yourself!Fitness seja o que tenha levado esse conceito mais a sério, mas não chegou a tirar nenhum puuutz dos donos de um PS2, provavelmente pelo fato de ser somente uma versão mais moderninha daqueles vídeos de exercícios que tanto sucesso fez nos Estadosunirdo na época do então moderno vídeo-cassete.


Se não fizer mil vai descascar batatas a noite inteira!

O Wii Fit conta com um acessório um tanto quanto incomum: uma balança, chamada provisoriamente de Wii Balance Board. Com visual que lembra uma versão mais baixa de step de academia, ela conta com dois sensores de peso, um para cada pé exigindo em alguns exercícios que o jogador faça movimentos com o corpo, que são identificados de acordo com a distribuição de seu peso na balança, que, aliás, mede até o seu nível de massa corpórea. Foda né?


"Vai um quilo de mixirica, senhora?"

Tudo bem que essa balancinha aí pode deixar o preço do game um pouco salgado, mas, como a Nintendo está com essa parada de lançar jogos para a família toda e tals, eles não podem explorar o consumidor no preço, pois o que mais se nota desde o lançamento do Wii é que eles estão ganhando muito com quantidade, e não com preço alto, o que é bom pra nóis, mano!


Nos EUA esses Miis devem ser todos gordos

Aparentemente o Wiimote serve apenas para selecionar os exercícios e minigames contidos no game e, mas a Nintendo ainda não revelou lá muitas coisas sobre o game, somente a data de lançamento no Japão e o preço, que é 8,8 mil ienes, cerca de 75 doletas estadosunidenses.


Vamos continuar de olho, pois o treco é interessante e pode servir como incentivo para os nerds que sentem gastura ao ver uma academia se exercitarem um pouco.

Vídeo